A presença dos outros é embaraçante e o pior, necessária. Não podemos escapar, não há refúgio nem repouso.
Enquanto estamos vivos ainda temos o sono, depois de mortos nem isso para nos consolar.
A tediosa eternidade.
Volto a dizer: os livros, a leitura, a ficção é o que ainda nos salva. Remédio para todos os males.
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3 comentários:
Oi Elis! Vi no seu orkut o link p/ o seu blog e gostei foi muito!
Ao ler o primeiro parágrafo desse seu texto, lembrei de uma outra frase, também do Sartre, que diz mais ou menos a mesma coisa: "O outro é um risco, mas é a única possibilidade." Adoro essa consciência cruel dos fatos envolvida em uma, digamos, resignação.
No último parágrafo eu acrescentaria a música. O que acha? Concordo com o meu queridíssimo Arthur Schopenhauer quando ele diz: "a música é a única via de acesso à verdade do mundo."
E viva o existencialismo e a Fátima Santos!!!
Beijos
Uma outra coisa muito boa para quebrar o tédio é visitar pessoas menos favorecidas que nós e tentarmos ajudá-las com o pouco que temos e somos!
... E é remédio para todos os nossos males também!
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