quinta-feira, dezembro 29, 2005

Diálogos ensaboados XVIII: a lógica do Raul

Raul e eu tomávamos banho. Ele adora sabonetes. Perguntou-me se o meu tinha aquele cheirinho de mel. Eu lhe disse que esse havia acabado, o da vez era de aveia. O dele, de glicerina, é seu preferido. Contou-lhe o pai que não arde nos olhos.

-- Mamãe, mamãe, deixa eu passar um sabonetinho no fio do teu cabelo?
-- Não, Raul, sabonete no cabelo não!
-- Por que não?
-- Porque o sabonete do cabelo é o shampoo!
-- E o sabonete é o shampoo do corpo - me respondeu.

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