terça-feira, janeiro 03, 2006

Hommage à Huis Clos - Sartre

A presença dos outros é embaraçante e o pior, necessária. Não podemos escapar, não há refúgio nem repouso.

Enquanto estamos vivos ainda temos o sono, depois de mortos nem isso para nos consolar.

A tediosa eternidade.

Volto a dizer: os livros, a leitura, a ficção é o que ainda nos salva. Remédio para todos os males.

3 comentários:

Anônimo disse...

Oi Elis! Vi no seu orkut o link p/ o seu blog e gostei foi muito!

Ao ler o primeiro parágrafo desse seu texto, lembrei de uma outra frase, também do Sartre, que diz mais ou menos a mesma coisa: "O outro é um risco, mas é a única possibilidade." Adoro essa consciência cruel dos fatos envolvida em uma, digamos, resignação.

No último parágrafo eu acrescentaria a música. O que acha? Concordo com o meu queridíssimo Arthur Schopenhauer quando ele diz: "a música é a única via de acesso à verdade do mundo."

E viva o existencialismo e a Fátima Santos!!!

Beijos

Anônimo disse...

Uma outra coisa muito boa para quebrar o tédio é visitar pessoas menos favorecidas que nós e tentarmos ajudá-las com o pouco que temos e somos!

Anônimo disse...

... E é remédio para todos os nossos males também!