sexta-feira, março 10, 2006

Mulher, sempre mulher, dê no que der

O dia internacional da mulher não é o dia para que as pessoas presenteiem as mulheres com rosas ou com um carinho especial. O dia internacional da mulher é para que nos lembremos da importância dos direitos de igualdade de tratamento em todos os aspectos. As mulheres ainda recebem um salário inferior ao dos homens, quando ocupam as mesmas funções, ainda sofrem pressão psicológica e violência física, ainda são discriminadas publicamente por seus pensamentos ou por seu modo de operar e ainda estão pensando que a forma como o mundo as trata é natural, lógica, óbvia e que não haveria outra forma possível.

Sempre é possível reorganizar nosso modo de vida.

Vamos em frente, mesmo sem ter com o que contar!

3 comentários:

Anônimo disse...

Elis, e o que dizer, se pensarmos a situação da mulher, hoje, sob a ótica do trabalho doméstico? Não falo nem da mulher de classe média. Falo da mulher das camadas populares, que acumula três expedientes (um deles em casa) e, muitas vezes, ainda chefia o seu lar sozinha, sendo ainda freqüentemente acossada por ex-maridos e até filhos violentos. Hoje, estava conversando com o papai, o Cláudio e a minha avó paterna sobre o parto humanizado e as mulheres "empoderadas" (aquelas que recuperaram todo o mistério e poder de dar à luz ao seu filho, na posição que acha mais confortável, do jeito que acha melhor) e, de todos nós, apenas o papai e eu concordávamos que esse poder é realmente significativo para a mulher. Que o poder de ser a protagonista do seu parto teria sido usurpado à mulher por um saber técnico, construído pelo mundo médico - e masculino - para conforto do obstetra (que, ao colocar a mulher deitada na cama, pode ficar sentado para fazer o seu trabalho); e não da mulher e do bebê que está nascendo.

Anônimo disse...

E ainda somos considerada o sexo frágil... ai...ai...

Anônimo disse...

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