segunda-feira, julho 17, 2006

Otimismo

Eu e outra meia dúzia de privilegiados temos a sorte de dar uma dimensão mais importante e fundamental ao tempo em que somos felizes do que ao tempo em que estamos tristes. Como alguns poucos escolhidos direi na minha velhice, se me permitido for, que fui e ainda sou feliz. Geralmente estou satisfeita com as minhas decisões. E isso é bom. Sempre muito bom.

Hoje jantei um creme de cenoura e gengibre acompanhado de uma ciabata deliciosa, e como sobremesa, já que é época no nordeste brasileiro, morangos levemente adocicados. Preparar minha comida é uma chance que me deixa feliz.

Antes do jantar, fui com Raul à Farmácia buscar um medicamento para dois encrencados com a respiração, depois fui à padaria onde procurei o Kinder Ovo da Ferrero que não vem mais ao Ceará, procurei o pão rústico que já havia acabado e comprei morangos, pães deliciosos, frutas e leite. Sair com meu filho no fim da tarde, passar na padaria pensando no jantar são oportunidades que me deixam muito feliz.

Das 8h da manhã às 16h, fiquei na casa da mamãe. Lá tomei meu café, almocei, lanchei, conversei, pintei as unhas, vi um pouco de Discovery, cochilei, liguei para algumas amigas, desfrutei da presença da minha mãe e do meu irmão e depois voltei para minha casa. Estar de férias e poder passar o dia à toa e ainda não ser cobrada por nada, e que tudo isso se passe na casa da mamãe são uma conjunção de coisas simples que me deixam extremamente feliz.

Ontem à noite fui ao show do Belchior no aterro da Praia de Iracema. Ouvi e cantei "No Corcovado quem abre os braços sou eu, sou eu, sou eu". Estava com pessoas muito divertidas sem parecer divertidas e de quem gosto muito. Lembrei-me de um primo, o Mário, que me apresentou Belchior e encontrei-me com um outro, da mesma faixa etária, o Flávio. Tomei cerveja gelada e fumei alguns cigarros enquanto dançava. Assistir a um concerto na praia, de graça e bem acompanhada me relaxa tanto que até me esqueço de pensar que estava feliz.

Por volta das 10h da manhã de ontem, decidi fazer uma pequena viagem com amigos para a Taíba. Saímos às 11h da manhã de Fortaleza, pegamos a estruturante, chegamos na Taíba às 12h, nos dirigimos diretamente para o restaurante Le Petit da Claudine. O Le Petit da Claudine é o melhor restaurante francês fora da França, je suis sûr, e lá voltei a comer escargots deliciosos e uma muqueca de peixe, polvo e camarão fenomenal. Tomei cerveja, comi de sobremesa crêpe de morango e depois fomos ficar de molho nas piscinas naturais na Taibinha até às cinco da tarde. Decidir fazer uma viagem e realizá-la em menos de uma hora é um dos programas que mais curto e que nunca deixaram de me agradar profundamente.

Rotina de férias me deixa exultantemente feliz. Amar também.

5 comentários:

Anônimo disse...

Conhecer uma pessoa tão interessante assim como você também me deixa muito feliz.

Elis disse...

Ter um amigo como você me deixa tranquilamente feliz.

Carol disse...

é, elis, concordo com o comentário do seu amigo. conhecer gente feito você, traz felicidade!

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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